Bolsas Louis Vuitton – Paris Fashion Week

Lembram quando mostrei as bolsas do desfile do inverno passado da Louis Vuitton? Aquele, pelo menos pra mim, foi o marco na mudança da grife (quando Ghesquière assumiu o comando criativo), que passou a trazer peças mais desejáveis e conseguiu inserir as bolsas na passarela de tal forma que a gente quase presta mais atenção nelas do que na roupa e saímos com absoluto desejo de comprá-las. As bolsas Louis Vuitton não são novidade, assim como o super status da marca, mas a informação de moda trazida em cada modelo melhorou muito ultimamente.

Só por essa foto já deu pra sentir o porquê de as bolsas das últimas temporadas de inverno causarem desejo, né? Fica muito mais interessante quando algo que você já conhece e está acostumado com as possíveis variações ressurge com um elemento alheio ao seu padrão, ou seja, quando você vê uma bolsa com cara de mala ou baúzinho. De uma bolsa a gente espera algumas coisas como, espaço, compartimentos, qualidade, beleza, não necessariamente nessa ordem, nem cumuladas. Podemos esperar que seja grande, pequena, molinha, estruturada, mas sempre esperamos que ela tenha “cara de bolsa”, por isso, quando nos deparamos com o que deveria ser uma bolsa mas vem com carinha de mala/baú fofo é impossível resistir.

É essa essência de inusitada que faz com ela se torne fenômeno. Desde a coleção do inverno passado já tinha ficado vidrada na Petite Malle, que imitava o tradicional baú da LV, só que em versão micro com alça longa. Pois para este inverno a Louis Vuitton trouxe uma linha toda de “baús” em um tamanho que se aproxima do tamanho médio da Speedy e em várias cores e acabamentos, fiquei doida!

Viram que elas podem ser personalizadas? Cada uma tinha iniciais diferentes (será que eram das modelos?) acompanhando a mesma paleta de cores presentes nos outros detalhes das bolsas, achei lindo! Mas ao mesmo tempo que acho maravilhoso fico pensando na praticidade disso… A-do-ro o estilo delas, essa coisa quadradinha, estruturada, mas cogito a possibilidade de me sentir usando uma lancheira, hahahah! Será? Só testando.

O que não dá pra negar é como as coleções estão mais modernas. Não que Marc Jacobs fizesse algo ultrapassado, mas era um estilo um tanto mais conservador, lembram? Além dessas bolsas-baú, a Louis Vuitton apostou em texturas variadas, aplicações e cores vibrantes nos outros modelos de bolsa, incluindo um modelo de mão com o famoso monograma LV.

O monograma nunca se perderá, mas eles estão investindo bastante em novos tipos de couro, cores e acabamentos. Essa da foto da esquerda grita “2015” com o conjunto ousado de cores e grafismos.

Deixei o melhor, na minha opinião, para o final: a nova versão da Petite Malle (ou terá sido rebatizada? Ainda não vi nada.):

Oh, God! Tem coisa mais linda? Por mais que tenhamos variedade de cores e peças modernas à disposição acho que meu coração ainda é das mais tradicionais. Amo esse tom de couro e sou vidrada nas ferragens douradas, acho que os dois formam um conjunto elegante e poderoso, concordam?

Qual a favorita de vocês?